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Escravas Sexuais Brasileiras: Organização Criminosa Lucrou R$ 40 Milhões
Uma operação policial desarticulou um núcleo de uma organização criminosa que mantinha brasileiras como escravos sexuais na Espanha. A ação, realizada em parceria com a Polícia Federal (PF), levantou informações sobre as condições extremas sob as quais esses indivíduos eram forçados a trabalhar.
A operação Alícia, deflagrada ontem, 12 de novembro, visava desarticular o núcleo da organização criminosa responsável por recrutar mulheres no Brasil. Com mandados cumpridos em São Paulo, Ubatuba, Jundiaí e Rio das Ostras (RJ), três aliciadores foram presos: um homem e duas mulheres.
De acordo com as investigações realizadas pela PF, essas vítimas eram inicialmente recrutadas como garotas de programa nas casas noturnas do Brasil. A organização criminosa os levava para o exterior sob falsa promessa de emprego ou oportunidades melhores na Espanha.
As 28 brasileiras resgatadas pela Polícia Nacional da Espanha estavam em condições desumanas, sendo forçados a ter relações sexuais com até 15 homens por dia. A PF afirma que esses indivíduos foram submetidos à exploração sexual e ao tráfico de pessoas.
A operação Alícia resultou na prisão de três aliciadores no Brasil, além da captura de duas outras pessoas na Espanha. As investigações revelam que o grupo lucrou cerca de R$ 40 milhões com essa atividade criminosa.
