Recentemente um episódio do Paulistar trouxe Guarulhos para o centro dos holofotes mostrando lugares e pessoas que fazem parte do cotidiano da cidade. A reportagem fez uma visita acompanhada por moradores que revelaram pontos de lazer e manifestações artísticas pouco conhecidas por muitos. A Lagoa dos Patos se tornou cenário para um passeio de pedalinho, enquanto esculturas de inox espalhadas pelas ruas chamaram atenção por aliar arte urbana ao espaço público de forma inovadora.
O zoológico municipal também foi revisitado no Paulistar como local de integração entre cidade, natureza e educação ambiental. Visitantes puderam ver de perto espécies da fauna local, aprender sobre iniciativas de preservação e entender como esse espaço funciona também como polo de pesquisa. Nada de glamour exagerado, o encanto está nas pequenas histórias ‑ no som dos visitantes, no cuidado com os animais, no verde que resiste em meio ao concreto.
Outro destaque foi a arte de rua representada pelas obras do artista Gilmar Pinna. Suas esculturas em inox se tornaram ponto turístico para quem passeia pelas calçadas de Guarulhos. A estética construída com traços limpos, refletindo luz, formas e o entorno urbano, mostrou como intervenções artísticas podem transformar o visual de bairros, ocupar espaços de transitividade e provocar diálogo com quem passa.
Moradoras da cidade participaram ativamente do episódio ao convidar a apresentadora para conhecer seus projetos pessoais e locais de convívio. Relatos emocionados falaram do orgulho de ver Guarulhos retratada para além do que normalmente aparece nas manchetes, mostrando pessoas que trabalham com educação, música, gastronomia ou iniciativas comunitárias. O programa destacou essas vozes por meio de entrevistas espontâneas, momentos de identificação e representatividade.
A narrativa visual explorou espaços públicos e naturais, construindo uma visão plural da cidade. Ruas, praças e calçadas ganharam foco, não apenas como trecho de passagem, mas como palco de encontros, de história e de memórias compartilhadas. Essas imagens se intercalam com cenas cotidianas: gente que anda de bicicleta, que conversa no banco da praça ou que cuida de jardim comunitário. Tudo isso reforça a sensação de pertencimento e de lugar.
Para muitos moradores, assistir ao Paulistar trouxe surpresa por ver paisagens conhecidas com novo olhar. A Lagoa dos Patos, por exemplo, muitas vezes é vista apenas como ponto de lazer simples, mas no episódio ganhou demonstrações de que é ponto de convivência urbana importante. O zoológico deixou de ser apenas destino turístico eventual e virou peça central de uma narrativa de educação ambiental, de vínculo afetivo e de memória local.
A repercussão nas redes sociais confirmou que esse tipo de programa causa impacto. Pessoas comentaram fotos, compartilharam cenas que viram no episódio e reconheceram vizinhos nas imagens. Há orgulho local e sentimento de visibilidade que ultrapassa o momento da exibição. A valorização da cultura local surge como combustível para que outros moradores também revelem suas histórias, seus talentos e seus espaços de convívio.
Esse programa recente do Paulistar mostra como o diálogo entre mídia, comunidades locais e cultura pode gerar conteúdo que conecta, emociona e inspira. Guarulhos ganhou espaço na televisão sem artifícios grandiosos, mas com autenticidade, diversidade e presença de pessoas que fazem a cidade pulsar. Esse tipo de reportagem nos lembra que lugar de cidade grande é também aquele de encontro, de histórias invisíveis até serem mostradas.
Autor: Aleksandr Ivanov